O julgamento começou às 9h, em sessão restrita, por se tratar de um caso de violência contra a mulher. De acordo com o advogado de Marinésio, a defesa recorrerá
O julgamento começou às 9h, em sessão restrita, por se tratar de um caso de violência contra a mulher. A representante do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) foi a promotora Nathália da Silva. De acordo com o advogado de Marinésio, Marcos Venício Fernandes, a defesa recorrerá “sob a alegação de que os jurados, em relação aos outros crimes, julgaram de forma contrária às provas dos autos”.
Memória
Em 23 de agosto de 2019, a advogada Letícia Curado esperava o ônibus em uma parada entre o Vale do Amanhecer e a DF-230, em Planaltina. Ela estava a caminho do trabalho, no Ministério da Educação (MEC), órgão no qual era servidora. Contudo, ela não chegaria ao destino.
Marinésio passou de carro pela parada e ofereceu uma carona à jovem. Dentro do veículo, ele tentou estuprá-la, mas Letícia reagiu. Diante da reação, o homem a estrangulou e ela morreu asfixiada. Letícia deixou marido e um filho, hoje com cinco anos.
Em seguida, Marinésio escondeu o corpo da vítima dentro de uma manilha e roubou os pertences da servidora, como uma necessaire, um relógio e um pendrive. Os objetos foram encontrados dentro do automóvel quando ele foi preso em flagrante.
Além do homicídio, ele também responde pelos crimes de tentativa de estupro, furto e ocultação de cadáver. À polícia, ele confessou que já conhecia Letícia, pois pegou o mesmo ônibus que ela para o Plano Piloto em outra ocasião, e deu detalhes do assassinato.
FOTO.(crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)
Edição:Ana Maria da Silva /Pedro Marra
Fonte;correiobraziliense.