Convênio busca desenvolver atividades práticas e teóricas, como estudos, pesquisas, projetos de extensão e ensino em unidades socioeducativas do DF
“A gente investe e estimula a qualidade de vida aos socioeducandos para que eles retornem ao convívio social com mais saúde e bem-estar”Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania
A Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) e a Fundação Oswaldo Cruz celebraram um Acordo de Cooperação Técnica, na última sexta-feira (22), para ampliar o programa de residência em saúde no sistema socioeducativo. O convênio, publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), tem validade de dois anos e o objetivo de desenvolver atividades práticas e teóricas, como estudos, pesquisas, projetos de extensão e ensino nas unidades.
“Essa parceria, para as atividades de residência em saúde, representa mais um avanço na política de ressocialização no Distrito Federal. É como eu sempre falo, a gente investe e estimula a qualidade de vida aos socioeducandos para que eles retornem ao convívio social com mais saúde e bem-estar”, destaca a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani.
O acordo garante a inserção de residentes da saúde – das áreas de psicologia, enfermagem e assistência social – nas unidades socioeducativas, como cenário de prática profissional do programa de residência, além de possibilitar a realização de pesquisas acadêmicas sobre o Sistema Socioeducativo no DF.
30unidades socioeducativas atendem aproximadamente 3 mil jovens entre 12 e 21 anos
O programa, que está em andamento no DF, já conta com 17 residentes da Fiocruz, sendo oito na Unidade de Internação de São Sebastião; dois na Gerência de Meio Aberto do Paranoá; três em Planaltina; dois em Ceilândia I e II e mais dois profissionais em Samambaia.
O subsecretário do Sistema Socioeducativo do DF, Demontiê Alves Batista Filho, afirma que essa parceria é um marco. “O Socioeducativo receberá profissionais capacitados e especializados na área de saúde mental, o que fortalecerá as ações de saúde realizadas nas unidades socioeducativas”.
Os residentes são profissionais já graduados, podendo realizar atividades como atendimento aos frequentadores dos serviços, grupos, articulações intersetoriais, participação em reuniões de rede, elaboração de relatórios, acompanhamento de casos e participação de visitas domiciliares, sempre tendo como referência algum profissional do serviço.
A Sejus coordena o Sistema Socioeducativo do Distrito Federal, sendo responsável pela execução das medidas referentes à prestação de serviços à comunidade, liberdade assistida, semiliberdade e internação. São 30 unidades socioeducativas que atendem, aproximadamente, a 3 mil jovens entre 12 e 21 anos.
*Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania
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