Segundo o diretor do Sinpro -DF, Samuel Rodrigues, a greve não tem previsão para chegar ao fim
A assembleia geral sobre a greve dos professores e orientadores educacionais do ensino público do Distrito Federal ocorreu na manhã desta quinta-feira (4/5), no estacionamento da Furnarte, e caminhou para a frente do Palácio do Buriti.
Em uma só voz, os magistrados cantavam “Professor na rua, Ibaneis a culpa é sua”. Os servidores gritavam por reivindicações e convocavam os professores e orientadores a paralisar as escolas.
O sindicato dos professores do Distrito Federal (Sinpro-DF) reivindica melhores salários e reestruturação da carreira de magistério público, com incorporação de gratificação. O reajuste de 18% anunciado pelo governador Ibaneis Rocha para os servidores públicos foi considerado insuficiente pelos professores, que declaram receber abaixo do piso nacional.
Os manifestantes reclamam da falta de monitores para crianças especiais. Eles também se queixam de salas de aulas lotadas, ultrapassando o limite máximo de alunos por sala. Segundo o diretor do Sinpro -DF, Samuel Rodrigues, a greve não tem previsão para chegar ao fim.
Escolas
As escolas públicas da capital federal amanheceram em clima de greve nesta quinta-feira (4/5). O sindicato dos professores do Distrito Federal (Sinpro-DF) confirmou, na quarta-feira (4/5), a greve da categoria.
O Correio visitou as principais escolas do centro de Brasília para verificar a adesão à greves e o número de alunos. No centro de ensino médio Elefante Branco, na Asa Norte, grande parte dos docentes aderiram ao movimento sindicalista, com apenas cinco professores de um quadro de 30 e apenas 15 alunos na escola. Na Escola Parque da 210/211 Sul, o clima não era de greve. O local, que recebe alunos de até dez anos, estava com aulas normais, mas com baixo número de estudantes.
O Centro de Ensino Gisno, da 908 Norte, estava com portões fechados e com placas informando sobre a greve dos educadores. O coordenador pedagógico Pedro Lopes informou que, de 20 professores, apenas oito foram à escola na manhã desta quinta (4/5), e que apenas cinco alunos do ensino especial estavam em sala de aula. O centro de ensino fundamental 01, do Cruzeiro, estava fechado e noticiando a paralisação com placas em frente à escola.
Fonte:correiobraziliense