Para celebrar os 10 anos de sua primeira exposição fotográfica, a Associação de Mulheres Mastectomizadas de Brasília (Recomeçar) realiza na CLDF, a partir desta segunda-feira (16), a exposição fotográfica “Outubro Rosa 10 anos”, que, por meio de imagens, conta a história de mulheres que são exemplos de superação.
Como nas edições anteriores, a exposição comemorativa deste ano vai retratar mulheres que tiveram o diagnóstico do câncer de mama. Uma seleção comovente de imagens e histórias que refletem jornadas incríveis de 12 mulheres que enfrentaram a doença. A mostra apresenta uma abordagem positiva do tema, ao explorar as imagens com um olhar editorial de moda, aliado a breves depoimentos de superação.
Nesses 10 anos, as mostras organizadas pela Recomeçar já contaram com a presença de mais de cem mil pessoas, desempenhado um papel crucial na sensibilização da sociedade para essa causa. Este ano, a exibição acontece na galeria do espelho d’água da Câmara Distrital de 16 a 31 de outubro. Além da CLDF, a mostra será exibida no Palácio do Buriti e no Senado Federal.
Recomeçar
A Associação de Mulheres Mastectomizadas de Brasília (Recomeçar) tem como propósito sensibilizar a sociedade sobre a importância dos cuidados dedicados às pacientes diagnosticadas com câncer de mama. Eles dão ênfase na necessidade de assegurar o direito à reconstrução mamária como parte essencial do processo de cura. Com esse objetivo, a Recomeçar tem promovido iniciativas voltadas a garantir o cumprimento dos direitos constitucionais de amparo às mulheres que passaram por mastectomia, buscando estabelecer parcerias com as autoridades públicas.
Há o compromisso com a melhoria da qualidade de vida das pacientes, facilitando o acesso à reconstrução mamária por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), oferecendo também orientação e apoio durante o processo de espera para a reconstrução mamária pelo SUS.
No âmbito da CLDF, é importante destacar a lei nº 4761, aprovada pela casa em 2012, que trata da obrigatoriedade da cirurgia plástica reparadora da mama nos casos de mutilação decorrentes de tratamento de câncer. A lei diz que mulheres que sofrerem mutilação parcial ou total da mama decorrente de utilização de técnica de tratamento de câncer têm direito a cirurgia plástica reconstrutiva
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Christopher Gama – Agência CLDF