De acordo com a PED, uma a cada quatro vagas foi preenchida por residentes da periferia metropolitana de Brasília
O mercado de trabalho do DF mostrou dinamismo em agosto, conforme apontam os resultados da Pesquisa de Emprego e Desemprego do DF (PED-DF), apresentada na manhã denta terça-feira (26) pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
Nos últimos seis meses, o Distrito Federal criou mais de 83 mil postos de trabalhos. Uma a cada quatro vagas foi ocupada por residentes da Periferia Metropolitana de Brasília (PMB). Com isso, a taxa de desemprego aberto no mês de agosto continuou a trajetória de redução, ao registrar o novo mínimo no ano, de 13,7%.
A remuneração média tanto dos assalariados, quanto a de trabalhadores autônomos se elevou no comparativo mensal de junho e julho
No entanto, a melhora não conduziu a queda da taxa de desemprego total, visto que o crescimento do desemprego oculto superou a queda do desemprego aberta, resultando o aumento de 0,1 ponto percentual na taxa de desemprego total da População Economicamente Ativa (PEA), levando a taxa para 16,2%.
A remuneração média tanto dos assalariados, quanto a de trabalhadores autônomos se elevou no comparativo mensal de junho e julho (último mês da referência coletada). O crescimento foi de 1% na média recebida por assalariados, passando a renda para R$ 4.753; e de 1,6% no rendimento médio dos autônomos, chegando a R$ 2.757.
Periferia Metropolitana de Brasília
Na Periferia Metropolitana de Brasília, a taxa de desemprego total caiu 0,8 ponto percentual em agosto, ao passar de 17,8% para 17%. A taxa de participação de pessoas com 14 anos e mais incorporadas ao mercado de trabalho como ocupadas ou desempregadas, também foi inferior (67%) a julho (67,9%).
O contingente de desempregados no mês foi de 7 mil a menos do que o observado em julho, totalizando 110 mil pessoas. O resultado pode ser observado na retração do número de indivíduos desemprego aberto (4,3%, ou -4 mil) e no daquelas em desemprego oculto (-12,5%, ou -3 mil), com taxas de 13,8% e 3,2%, respectivamente.
*Com informações do IPEDF