Foram investidos R$ 275 milhões na passagem subterrânea, que gerou mais de 1,6 mil empregos e tirou do papel uma demanda histórica dos moradores de Taguatinga
Em menos de cinco anos, o governador Ibaneis Rocha tirou do papel e entregou a principal obra de sua gestão e uma das maiores do Distrito Federal: o Túnel Rei Pelé, em Taguatinga. Se até 2019 a passagem subterrânea fazia parte do imaginário da população, agora ela abre caminho para o desenvolvimento econômico e a passagem diária de 135 mil motoristas.
Prometido há cerca de 20 anos e construído em menos de três anos, o Túnel Rei Pelé venceu a pandemia, o aumento nos preços e a falta de materiais no mercado da construção civil e imbróglios judiciais para tornar-se realidade. Um trabalho integrado e feito a muitas mãos, liderado pelo governador Ibaneis Rocha.
“Essa inauguração traz modernidade para o centro da cidade, beneficia uma população enorme, que vem de Samambaia, Ceilândia, Pôr do Sol/Sol Nascente e de outras regiões. Essa obra, entregue nos 65 anos da cidade, coloca Taguatinga em outro patamar. Agradeço a compreensão dos moradores e vamos continuar firmes trabalhando pelo nosso DF”, disse Ibaneis Rocha durante a entrega da obra de R$ 275 milhões e que gerou mais de 1,6 mil empregos.
O Túnel Rei Pelé integra o chamado Corredor Eixo Oeste, um conjunto de vias e corredores para ônibus, viadutos e túnel ligando o Sol Nascente/Pôr do Sol ao Plano Piloto, em viagem estimada para durar 30 minutos. Quando o governador Ibaneis Rocha assumiu o governo, em 2019, apenas R$ 18 milhões dos R$ 640 milhões do corredor haviam sido executados.
Em pouco mais de quatro anos, o GDF entregou o Túnel Rei Pelé, finalizou a primeira etapa da obra da Avenida Hélio Prates e está fazendo a segunda, concluiu os viadutos da Estrada Setor Policial Militar (ESPM) e está construindo o Viaduto da Estrada Parque Indústrias Gráficas (Epig), em frente ao Sudoeste, e também o corredor de ônibus na ESPM.
O Corredor Eixo Oeste vai atender 1,8 milhão de pessoas, 1,3 milhão de veículos, 13 cidades e 259 mil usuários do transporte público.
Muitos governantes prometeram construir a passagem subterrânea no centro de Taguatinga, e a saga recente para tirar o Túnel Rei Pelé do papel teve desde uma licitação fracassada até o impedimento da obra na Justiça. Ainda na condição de candidato ao GDF, em 2018, Ibaneis Rocha colocou a obra em seu plano de governo. Eleito em outubro daquele ano, iniciou o trabalho para que o túnel fosse materializado.
Em 2019, o governador Ibaneis Rocha trabalhou para destravar o processo do túnel no Tribunal de Contas do DF (TCDF). Em um primeiro momento, o projeto ficou paralisado por falta de previsão orçamentária. Depois, por um imbróglio entre os consórcios que participaram desta licitação em governos passados.
A atual gestão venceu os questionamentos da Justiça e convenceu o TCDF a dar andamento ao processo, o que ocorreu em 12 de dezembro daquele ano. Apenas 33 dias depois da Corte autorizar a obra, Ibaneis Rocha assinou a ordem de serviço para construção do Túnel. Em cerimônia na entrada de Taguatinga, em 14 de janeiro de 2020, nascia o que seria a maior obra viária em andamento no país.
Em maio do mesmo ano, o GDF iniciou a construção de desvios no trânsito para que o canteiro de obras pudesse ser montado. Em 20 de julho de 2020 a obra começou e, agora, menos de três anos depois, em 5 de junho de 2023, ela entra para história do Distrito Federal.
Fonte: Agência Brasília