Tema foi levado pela ministra da Saúde, Nísia Trindade, ao Fórum Nacional de Governadores nesta quinta-feira (28)
O combate à dengue também foi debatido no Fórum Nacional de Governadores nesta quinta-feira (28), com a presença da ministra da Saúde, Nísia Trindade. Os governadores levantaram a importância da mobilização integrada entre os governos locais e federal.
O governador Ibaneis Rocha lembrou que o DF se antecipou ao tema e iniciou as ações em julho deste ano. Ele também sugeriu que o governo federal crie uma comunicação em âmbito nacional para atingir de forma mais efetiva os estados e municípios.
“Não há um prognóstico [de uma nova epidemia de dengue], mas não podemos descansar, porque em algumas regiões do Brasil vamos ter um número elevado de casos”
Nísia Trindade, ministra da Saúde
“O que pedimos é que seja criada uma comunicação nacional. Porque temos problemas que são nacionais: a forma errada de descarte de lixo, a limpeza das casas e a questão do acesso dos agentes comunitários. Acho que essa comunicação direta para a população, feita em nosso grupo, pode nos auxiliar muito”, afirmou Ibaneis Rocha, que ainda solicitou uma campanha de vacinação contra a covid-19 para quem precisa receber o retorno do imunizante e pediu o fortalecimento da aquisição de vacinas para a rede pública.
O governador também sugeriu ao Ministério da Saúde um trabalho para destravar as emendas para as unidades da federação, citando a dificuldade comum a todos de liberação de recursos.
A ministra Nísia Trindade apresentou o plano de ação para o controle da dengue e de outras arboviroses e sugeriu uma mobilização conjunta entre as unidades da federação com a realização de um Dia D em dezembro, marcado para o dia 14.
“Não há um prognóstico [de uma nova epidemia de dengue], mas não podemos descansar, porque em algumas regiões do Brasil vamos ter um número elevado de casos”, destacou Nísia Trindade.
O enfrentamento à doença é composto por seis eixos norteadores: prevenção, vigilância, controle vetorial, organização da rede assistencial, preparação e respostas de emergência, e comunicação e participação comunitária. O objetivo é reduzir o número de casos prováveis e de mortes, a partir da implementação de novas tecnologias, preparação da rede de atenção e garantia de insumos.
A ministra também apresentou o Programa Mais Acesso a Especialistas, que visa reduzir tempo e fila de espera no Sistema Único de Saúde (SUS), seja com consultas e exames ou com cirurgias. Segundo a ministra, o foco é nos pacientes, na digitalização de processos e na formação de novos especialistas.
A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, revelou que o DF já aderiu ao programa. Serão 136 mil ofertas de cuidado integrado em quatro especialidades: oncologia, cardiologia, otorrinolaringologia e oftalmologia.
“O DF recebeu R$ 1,2 milhão e compôs esse hall de unidades da federação que aderiram a mais uma ação, entre outras, para que façamos esse enfrentamento das filas de especialidades. Vamos atender onde nós temos demanda reprimida maior no complexo regulador”, contou.
Lucilene Florêncio ainda destacou as ações do Governo do Distrito Federal em combate à dengue. “Estamos fazendo a contratação de dones para monitorar terrenos e casas onde não podemos adentrar. Também lançamos um aplicativo, o EVisitas, que faz o registro das visitas em tempo real e estamos fazendo o manejo dos resíduos sólidos e as borrifações residual”, informou.
Fonte:Agência Brasília