Governo do Distrito Federal estima que 1.800 alunos serão beneficiados pelo programa. Aprovado em 2013, projeto é uma parceria com a Secretaria de Esporte e Lazer
Em cerimônia realizada na manhã desta terça-feira (14/9), no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, cerca de 1.800 estudantes participaram da abertura do programa Jovem Candango. Sob a gestão da Secretaria de Esporte e Lazer, o programa oferece a formação técnico-profissional do aprendiz por meio de atividades práticas e teóricas. Entre os pilares do programa está a renda formal com carteira assinada e inserção em diferentes áreas do mercado de trabalho.
“Quem conhece alguém que deixou de estudar para poder trabalhar? A nossa missão é fazer com que os jovens trabalhem, tenham uma renda e não parem de estudar. Até outubro, a secretaria estima que 1.800 jovens estejam atuando no mercado de trabalho. O poder de nada serve se não for para servir”, declarou a secretária de Esporte e Lazer Giselle Ferreira.
A estudante e moradora de Samambaia Ana Luiza Silva, 16 anos, é uma das beneficiadas. “Minha expectativa é boa para começar o projeto. Quero entrar logo no mercado de trabalho e é uma oportunidade de crescer”, falou a adolescente, que está cursando o segundo ano do ensino médio
O Governador do Distrito Federal Ibaneis Rocha (MDB) ressaltou, durante a cerimônia, que o jovem precisa da primeira oportunidade de trabalho. “Oferecer o primeiro emprego para a pessoa é você dar uma luz. É você dar luz para uma família que vê o filho buscando estudos, buscando se qualificar, mas sem oportunidade no mercado. Certamente esse programa vai fazer os jovens crescerem”, declarou o chefe do executivo local.
Jovem Candango
Durante todo o tempo de vigência do contrato profissional, quem for selecionado deve estar cursando regularmente o ensino fundamental ou médio em escola da rede pública do Distrito Federal ou em instituição da rede privada, na condição de bolsista.
O jovem também deve pertencer a uma família com renda per capita de meio salário mínimo ou renda familiar de até três salários mínimos. É preciso também estar inscrito no Cadastro Único dos Programas Sociais (CADÚnico), a menos que as vagas estabelecidas por lei não sejam preenchidas.
Foto:crédito: Rafaela Martins/CB/DA Press)
Fonte:correiobraziliense