18 de maio de 2023

Negociações avançam, mas professores do DF seguem em greve

DF apresenta propostas como incorporação de gratificações, convocação de aprovados no último concurso e concessão de remuneração para professores temporários participarem de semanas pedagógicas. Entretanto, categoria considera propostas insuficientes e decidem continuar em greve

Em assembleia realizada na manhã desta quinta-feira (18/5) no estacionamento do Eixo Cultural Iberoamericano, o Sindicato dos Professores do Distrito Federal (Sinpro-DF) apresentou aos professores e orientadores educacionais da rede pública de ensino DF as propostas do Governo do Distrito Federal para a categoria, que está em greve desde o dia 4 de maio. No entanto, a decisão foi pela continuidade da greve. Uma nova reunião com o secretariado do governador Ibaneis Rocha (MDB) está marcada para a próxima quarta-feira (24/5) e uma nova assembleia ocorrerá na quinta-feira (25/4).

Um total de oito propostas foram apresentadas pelo governo:

– Aproximação do salário dos professores de nível médio ao salário dos professores de nível superior
– Estender aos aposentados e aposentadas sem paridade a incorporação de R$ 200, conquistada em 2022
– Convocação dos aprovados no último concurso público ainda em 2023
– Atestado de acompanhamento para professores em regime de contrato temporário poderem acompanhar familiares com questões de saúde
– Apresentação de Projeto de Lei para assegurar a participação remunerada dos professores em contrato temporário na semana pedagógica

Concessão de ampliação da carga horária àqueles que solicitaram
– Apresentação de Projeto de Lei para validar, a fim de progressão de carreira, do tempo de exercício como temporário quando o profissional se tornar efetivo
– Incorporação da Gratificação de Atividade Pedagógica (Gaped) e da Gratificação de Atividade de Suporte Educacional (Gase) a partir de 2024 em seis parcelas até 2026.

“Foram duas reuniões com o GDF desde o início da greve. Não se resolve uma greve em duas reuniões. O que vai resolver a greve é a pressão da categoria, é a mobilização”, afirmou Izabela Cintra, professora aposentada e membro da comissão de negociação do Sinpro-DF “Tivemos avanços sim, inclusive nos contratos temporários, mas ainda dá para melhorar. Na próxima segunda-feira (22/5), vamos discutir as propostas em assembleias regionais”, declarou Samuel Fernandes, diretor do Sinpro-DF. Seguindo a continuidade da programação da greve, os professores fazem caminhada até o Palácio do Buriti.

Fonte:correiobraziliense

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