Elevado será construído em trincheiras e conta com investimento de R$ 22,3 milhões; 100 mil motoristas serão beneficiados
Em esforço para garantir um trânsito mais fluído na Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB), o Governo do Distrito Federal (GDF) tem intensificado a construção do aguardado Viaduto do Riacho Fundo. Nesta semana, as equipes do Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF) iniciaram a concretagem da segunda laje do elevado.
Segundo a engenheira Sandra Martins, responsável pela execução da obra, esta etapa antecede a fase de instalação das chamadas vigas de coroamento. As estruturas ajudam na sustentação do viaduto e garantem a transferência eficiente de cargas geradas pela passagem dos veículos.
“Temos 50 funcionários trabalhando de segunda a sexta-feira na execução dos serviços. Até o momento, as equipes concluíram a concretagem do primeiro tabuleiro e estamos com uma boa parte da segunda laje já feita. Finalizando essa etapa, vamos colocar as vigas de coroamento”, detalha a servidora.
Assim como em outras obras viárias do GDF, o Viaduto do Riacho Fundo também utilizará a técnica de construção em trincheiras. “Essa modalidade permite que a gente interfira o menos possível no tráfego de veículos, diminuindo os riscos de congestionamentos e dando mais segurança para a execução dos trabalhos”, detalha.
Investimento
Com investimento de R$ 22,3 milhões, a construção do viaduto irá beneficiar 100 mil motoristas que trafegam diariamente pela EPNB. Duas pistas subterrâneas servirão como retornos para atender aos dois sentidos da via, contemplando motoristas que se deslocam em direção a Samambaia e aqueles que desejam ir ao Plano Piloto.
Com a conclusão da obra, o balão próximo ao 21º Grupamento de Bombeiro Militar será eliminado. A rotatória atualmente é usada pelos motoristas para acessar a região administrativa e a Área de Desenvolvimento Econômico (ADE), em Águas Claras. “Esse balão era um dos focos do congestionamento. Ele deixará de existir com o viaduto e, assim, o acesso dos motoristas ocorrerá de forma direta”, completa a engenheira.
A empresária Larissa Jaqueline da Silva Santos, 35 anos, comemora o avanço das obras. Ela espera poder deixar para trás o tempo perdido diariamente no congestionamento. “Todos os dias, eu perdia pelo menos 40 minutos no trânsito. O viaduto vai melhorar demais a vida da gente, o trânsito vai ficar bem menos embolado”, relata.
Moradora do Riacho Fundo há 25 anos, Tina Carvalho, 60, afirma que a obra viária era necessária para contemplar o tamanho da região administrativa: “A cidade cresceu demais, era tudo mato quando eu cheguei. Realmente é uma benfeitoria que chega em boa hora, pois o trânsito estava ficando complicado.”
Fonte:Agência Brasília