O parlamentar contou com apoio de 21 distritais. Reginaldo Veras (PDT) teve dois votos
Após alteração na Lei Orgânica no ano passado, a recondução dentro do mesmo mandato passou a ser autorizada. A própria mudança foi uma vitória do emedebista. Antes dele, diversos nomes tentaram emplacar a alteração, mas acabaram fracassando.
O outro candidato, Reginaldo Veras (PDT), teve dois votos (o dele e do candidato a vice, Leandro Grass). Fábio Felix completou a lista dos que não apoiaram Prudente. O distrital do PSol se absteve.
Gestão
Prudente fez uma gestão, nos primeiros dois anos, sem escândalos e com algumas polêmicas, como a CPI da Pandemia e as mudanças no plano de saúde da Casa.
Do mesmo partido de Ibaneis, manteve boa relação com o Buriti e foi importante para que o Executivo conseguisse emplacar projetos importantes e complicados, como a extinção das pecúnias, a reforma da Previdência local e o Refis.
A atuação dele para barrar a CPI da Pandemia também o fortaleceu com o Executivo. Na visão dos governistas, a investigação seria uma artimanha política da oposição para enfraquecer a gestão atual. Prudente adotou postura firme e segurou publicamente a pressão de deputados contrários a Ibaneis enquanto o governador pôde manter discrição no caso.
Com perfil conciliador, ele conseguiu fechar o apoio da ampla maioria da Casa com antecedência e garantiu uma reeleição sem sustos.
Confira como deve ficar a Mesa Diretora:
Presidente — Rafael Prudente (MDB)
Vice — Rodrigo Delmasso (Republicanos)
Primeiro secretário — Iolando Almeida (PSC)
Segundo secretário — Robério Negreiros (PSD)
Terceiro secretário — Sardinha (Avante)
Corregedor — Hermeto (MDB)
Ouvidor — Fernando Fernandes (Pros)
Fonte:correiobraziliense