6 de março de 2024

Depressão e ansiedade podem despertar doenças autoimunes em mulheres

Sobrecarga em administrar diferentes aspectos da vida pode ser gatilho para doenças como a artrite reumatoide, aponta especialista

Além dos efeitos psíquicos, a depressão e a ansiedade podem ser gatilho para o desenvolvimento para doenças autoimunes -  (crédito: CDC/Unsplash)
Além dos efeitos psíquicos, a depressão e a ansiedade podem ser gatilho para o desenvolvimento para doenças autoimunes – (crédito: CDC/Unsplash)

Cerca de 30% das mulheres têm diagnóstico de depressão e ansiedade, de acordo com pesquisa realizada pela empresa HealthTech 3778. Elas têm maior predisposição a desenvolver essas condições de saúde do que os homens, devido ao estresse de administrar trabalho, tarefas domésticas, vida pessoal e cuidado com a família. Além dos efeitos psíquicos, a depressão e a ansiedade podem ser gatilho para o desenvolvimento para doenças autoimunes.

Uma das enfermidades que podem ser causadas por condições psicológicas é a artrite reumatoide. Conforme a médica reumatologista Mariana Ortega Perez, a doença é multifatorial e envolve interação entre questões sociais, emocionais e biológicas. Um estudo realizado pela Universidade de Calgary, no Canadá, aponta que a depressão aumenta em 38% o risco de desenvolver artrite reumatoide. Segundo Perez, é muito comum receber em seu consultório casos em que o início de doenças reumáticas esteja associado a eventos traumáticos.

O principal sintoma da doença é inflamação nas articulações, levando à dor e ao inchaço. Aproximadamente 1% da população é acometida pela enfermidade, sendo a maioria mulheres na faixa dos 30 aos 50 anos de idade.

Segundo o grupo Imuno Brasil, que atua em linhas de cuidado para pacientes com doenças autoimunes, é fundamental promover a reflexão sobre como melhorar a saúde física e mental das mulheres, tendo em vista as pressões e expectativas impostas a elas. “A conscientização sobre esses fatores específicos e a implementação de medidas que visem mitigar o estresse, promover o autocuidado e fornecer suporte emocional são cruciais para o manejo adequado dessa condição e para melhorar a qualidade de vida dessa parcela da população.”

Fonte;correiobraziliense

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