Projeto Guarda-Chuva Compartilhado chega à 3ª edição com ações de conscientização e incentivo à cidadania

Objetos esquecidos no metrô beneficiam a população no período das chuvas

Com a proximidade da temporada de chuvas, a Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) dará início nesta sexta-feira (31) à 3ª edição da Campanha Guarda-Chuva Compartilhado, iniciativa que transforma objetos esquecidos nas estações e nos trens em um gesto de solidariedade e de cidadania.

O projeto será lançado às 10h, na estação Ceilândia Centro, com o objetivo de incentivar o empréstimo gratuito e compartilhado de guarda-chuvas aos usuários que estiverem em deslocamento nesta estação.  Cerca de 200 guarda-chuvas estarão disponíveis nesta campanha e a ideia é que o maior número possível de pessoas se beneficie da ação, além de promover cidadania, apoio mútuo e cuidado com o bem público no sistema metroviário.

“A ideia é simples: a pessoa pega o guarda-chuva, utiliza e devolve no mesmo dia ou no seguinte. Assim, outros também podem se beneficiar”

Letícia Divina, gerente de Projetos Especiais do Metrô

“Essa ação foi pensada para educar e para conscientizar. São guarda-chuvas esquecidos pelos próprios usuários e que o Metrô-DF devolve à população para que possam ser usados durante o período de chuva. A ideia é simples: a pessoa pega o guarda-chuva, utiliza e devolve no mesmo dia ou no seguinte. Assim, outros também podem se beneficiar”, esclarece Letícia Divina, gerente de Projetos Especiais do Metrô-DF, que coordena o projeto.

 

A edição de 2025 ganha um ainda mais toque especial ao contar com parcerias de artistas locais, como dos grafiteiros Rivas, Fernando Elom, e das designers de moda Rosangela Buerger, da Maktub, e Rafaela Fernandes, da Remoda, que customizaram as peças com cores e mensagens inspiradas na cultura urbana do Distrito Federal.

Criado a partir de uma ideia da servidora Maria de Lourdes Galvão, o projeto nasceu com o objetivo de dar novo destino aos guarda-chuvas que permanecem por mais de 180 dias no Posto Central de Objetos Achados e Perdidos, sem que os donos apareçam para retirá-los. Em vez de serem descartados, esses objetos voltam a circular — agora compartilhados pela própria comunidade de usuários do metrô.

*Com informações do Metrô-DF